16/06/2020

Há de se lutar contra a dependência que criamos para o mundo imaginário que é a internet. Esse meio existe mesmo ou é só plataforma da nossa existência? O que são as contas que criamos? Apenas avatares ou passes de nós mesmos? Será que existimos na rede ou nós criamos a existência de um Eu secundário, mais escroto ou namastê? O que são essas telas eletrificadas se não janelas? Nós existimos na rede mesmo? O que acontece quando a gente morre? A gente some na rede também ou o registro do que fazemos de nós mesmo deixa a nossa existência registrada? Será que somos apenas registros ou a internet é extensão de nós mesmos, como diria McLuham? O que caracteriza uma existência, viva? Será que dá para ser mutável num meio que é baseado na fixação e registro rígido da nossa existência? Se alguém posta coisas paias num passado e essas postagens são resgatadas anos depois, ignora-se todo o tempo que passou e que pode ter mudado a pessoa? Por que a gente esquece que nós seres humanos não somos fixos?

Comentários